domingo, 6 de julio de 2008

El poema de hoy:



Vento

Eu acabei e tu estás viva. ,
E o vento, queixando-se e chorando,
Abana a casa e as árvores à volta.
Nâo cada pinheiro isoladamente,
Mas todas as árvores juntas
De todos os infinitos distantes,
Como navios ao sabor das correntes
Nas baías brilhantes ancorados.
E isso nâo por audácia
Ou por frenesia insensata,
Mas para na melancolia encontrar as palavras
Para a tua cançâo embalar.

Boris Pasternak: (Trad. al portugués de M. de Seabra).

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